“Estamos fazendo em 2 anos o que a Sabesp não fez em 10”, afirma o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, em entrevista à Rede Globo

O prefeito de Osasco, Emidio de Souza, participou de uma entrevista ao vivo na edição de terça-feira, 22 de setembro, do telejornal SPTV 1ª Edição, da Rede Globo. O tema foi a passagem, pelo trecho do rio Tietê que corta a cidade, do “flutuador” desenvolvido pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e que mede os níveis de poluição das águas.

O equipamento, que conta com sensores, câmeras e um GPS para localização, está percorrendo o rio desde próximo de sua nascente, em de Biritiba-Mirim, até Barra Bonita no centro-oeste do Estado, passando por 30 cidades em 500 quilômetros. Nesse trajeto, ele é acompanhado por um “guardião”, o ecoesportista Dan Robinson, a bordo de um caiaque. As imagens e dados capturados dão origem a uma série de reportagens da emissora.

Na entrevista, Emido foi questionado sobre os índices de saneamento básico na cidade, que é de 61% de coleta e de 8% no tratamento de esgoto. Ele argumentou que a responsabilidade pelo fornecimento de água e pela coleta e tratamento de esgoto, na cidade, é da Sabesp, que tem a concessão desses serviços por um período de 30 anos, de acordo com convênio firmado há uma década.

O prefeito informou ainda aos apresentadores Carlos Tramontina e Carla Vilhena que a empresa vem adiando as obras de ampliação dessas redes. O primeiro prazo foi dado em 2007. Depois, sofreu novos adiamentos para 2008, 2012 e agora 2018. Por isso, a prefeitura decidiu investir nesse setor, embora não seja sua responsabilidade.

“Estamos fazendo, em 2 anos, o que a Sabesp não fez em 10”, disse. Nesse prazo, foram iniciadas obras que vão beneficiar, com saneamento básico e melhor qualidade de vida, mais de 40 mil pessoas. Dentre elas, destacam-se a implantação de três estações de tratamento de esgoto nas áreas do Morro do Sabão, Morro do Socó e Portal D´Oeste, atendendo 27 mil pessoas, e ainda a ampliação das redes coletoras de esgoto nos bairros do Jardim Aliança, Jardim Padroeira e Vila Vicentina, beneficiando outras 15 mil. “No prazo de mais um ano, essa obras já estarão finalizadas”, disse.

Além dessas ações para reduzir o índice de esgoto enviado ao Tietê, Emidio explicou que a prefeitura está fazendo um trabalho de recuperação da mata ciliar, com o plantio de 2 mil mudas nas margens do rio e também de seus dois principais afluentes, os córregos Bussocaba e João Alves. “Além disso, estamos recuperando as nascentes da cidade. Nas grandes cidades, infelizmente, elas acabam sendo aterradas. Mas já identificamos 50, das quais 9 foram recuperadas”, explicou.

Outra ação importante para contribuir com a redução da população do rio Tietê é o Projeto Biodiesel, que faz a coleta de óleo de cozinha usado para ser transformado em combustível alternativo. “Já coletamos 35 mil litros de óleo usado”, relatou Emidio, acrescentando que cada litro desse material, quando tem a destinação errada, pode contaminar 20 mil litros de água.

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