Centenário do Primeiro Vôo da América do Sul é comemorado em Osasco

A Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Cultura, promoveu no dia 7 de janeiro uma cerimônia em comemoração ao centenário do Primeiro Vôo da América do Sul, efetuado por Dimitri Sensaud de Lavaud, em solo osasquense. O evento aconteceu no Museu que tem o nome do aviador. No local está sendo realizada, até o dia 26 de fevereiro, a exposição “Nas Asas do São Paulo, 100 anos do Primeiro Vôo da América do Sul”, que inclui fotos e documentos do feito que ingressou Dimitri na história da aviação.

Durante a cerimônia, a secretária de Cultura, Helena Maria Ferrari, destacou a quantidade de inventos de Dimitri também em outras áreas. “É um orgulho para a cidade de Osasco ter em sua história um gênio brilhante, que contribuiu para o desenvolvimento e patenteou mil e duzentas invenções” disse. Ela informou ainda que a Prefeitura vai promover, durante o ano, novos eventos para comemorar este marco da história.

Já o presidente da Ordem dos Emancipadores de Osasco, José Geraldo Setter, abordou o reconhecimento do inventor. “O maior feito da história da América Latina foi gerado em nosso território. Dimitri foi conhecido no mundo como inventor e criador do século e este fato merece ser reconhecido no Brasil e no mundo”, afirmou.

Ainda no evento, o vice-prefeito e presidente da FITO, Faisal Cury, frisou o aviador como um ícone da história. “É uma satisfação comemorar o primeiro centenário de um vôo da América do Sul e que aconteceu em nossa cidade. Dimitri é um ícone da história, que criou inúmeros inventos e merece uma grandiosa homenagem”, disse.

A cerimônia contou também com a presença da pesquisadora e escritora Suzana de Alexandria, que está lançando o livro “1910: O Primeiro Vôo do Brasil”, escrito em parceria com o jornalista Salvador Nogueira e que conta um pouco mais sobre o feito do aviador. “Quero tornar o fato conhecido no Brasil. O livro relata a história de Dimitri, incluindo a construção do avião e as condições da época”, explicou. Segundo Suzana, o livro deve ser lançado em abril deste ano.

O vôo

No dia 7 de janeiro de 1910, às 5h50 da manhã, Dimitri dá a partida no motor. O “piloto”, calmo e sorridente, dá sinal para que as pessoas se afastem, deixando o caminho livre para sua passagem. Partindo muito rápido, o avião levanta vôo. deslizando 70 metros sobre o terreno da rampa que atualmente dá visão para a Avenida João Batista. Dimitri chega a uma altura de 3 a 4 metros do chão, percorrendo cerca de 105 metros em 6 segundos e 18 décimos.

De repente o motor parou, o que causou uma aterrissagem brusca, danificando as rodas dianteiras. Dimitri, que nada sofreu, sai do avião indignado, mesmo enquanto o público o aclamava. Esperava ter voado por mais tempo. Tentando explicar ao público que pretendia ter voado mais de 10 segundos, acabou falando com ele mesmo já que as pessoas não deram ouvidos. Não era para menos: aquela era a mais nova invenção realizada e que acabara de colocar seu nome na história. Assim, foi inaugurada a aviação em toda a América do Sul e Dimitri pôde mostrar que sonhos poderiam se transformar em realidade.

Também prestigiaram o evento o vereador Mario Luiz Guide e emancipadores da cidade entre outras autoridades.

Serviço:

Exposição: “Nas Asas do São Paulo, 100 anos do Primeiro Vôo da América do Sul”

De 08/01 a 26/02/2010

Das 9h às 16h

Local Museu Dimitri Sensaud de Lavaud

Av. dos Autonomistas, 4001 – Jd Alvorada

Contato: 3654-3108

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