Escolas municipais de Osasco retratam 200 anos de história no 7 de setembro

As escolas municipais de Osasco retratam domingo, no desfile de 7 de setembro, 200 anos de história do Brasil, que passou por profundas transformações a partir da transferência da família real e da corte portuguesa para a colônia, em 1808, rompendo o pacto colonial. Foi o início do processo da independência do Brasil e da organização do Estado brasileiro enquanto nação.

Cerca de 8520 alunos da Educação de Jovem e Adultos (EJA), do ensino fundamental e da educação especial das unidades municipais, bem como dos núcleos do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), vão dar uma aula de história na avenida, a partir da vinda da família real e as transformações pelas quais passou a colônia a partir desse fato. Durante o Brasil Império (1822 a 1889), serão destaques a independência política da nação em 1822, a abdicação de D.Pedro I, o período regencial e as rebeliões em várias províncias brasileiras, que comprometiam a expansão territorial do país. A produção cafeeira também é destaque, por sua importância econômica, contribuindo para ascensão dos barões do café, por sua importância social, trazendo imigrantes para substituir a mão de obra escrava nas lavouras pelo trabalho assalariado.

A política no segundo reinado e os 120 anos de abolição da escravatura também ganham destaque na avenida. Na República Velha ou Oligárquica (1889 a 1930), as escolas abordam o coronealismo, o voto de cabresto e as revoltas de Canudos (1898), da Vacina (1904), da Chibata (1910) e de Contestado (1912 a 1916), tendo como destaque as reivindicações desses movimentos. É nesse período que surge a Vila Operária Osasco, em 1895, e a sua elevação a Distrito em 1918, temas também abordados. A Semana de Arte Moderna e os 80 anos da Estação Mangueira encerram esse período.

A partir de 1930, iniciou-se o processo de modernização do Estado Brasileiro. As escolas mostram na Avenida a Era Vargas (1930 a 45), República Populista (1946 a 1964), destacando o governo Dutra, a volta de Vargas ao poder e a Campanha o Petróleo é Nosso, bem como os governos de Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart.

No período de 1964 a 1985, as escolas destacam o Regime Militar, os movimentos estudantis, operários e culturais da década de 60, a abertura política e o movimento pelas diretas já. Na República Nova, o destaque é para a Constituição de 1988, que completa 20 anos, sendo conhecida por Constituição Cidadã, por seu caráter democrático e popular. A pílula de farinha, o desabamento do Palace 2, no RJ, e o leilão da Telebrás são destaques da escola que aborda os acontecimentos de 1998. O meio ambiente e a preocupação de promover um desenvolvimento sustentável, com justiça social, são os temas de 2008.

O evento cívico inicia-se às 9h e termina por volta das 12h30. Participam 52 escolas municipais, 3 estaduais e 34 entidades e associações, totalizando 12990 participantes. O desfile sai da Av. dos Autonomistas, cruzamento com a Rua João Crudo, desce a Rua Primitiva Vianco e encerra-se na Praça Padroeira. Por volta de 30 mil pessoas assistem ao desfile.

Os ensaios ocorrem nas unidades escolares, que definem seus horários.

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