Osasco apresenta projetos de Operações Consorciadas Urbanas Tietê I e II

A Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Osasco, em parceria com o 2º Cartório de Registro de Osasco, realizou na tarde de quinta-feira, 19 de maio, a apresentação dos projetos Operações Urbanas Consorciadas Tietê I e II – que vão alterar a configuração urbanística da região central de Osasco, visando transformá-la em um novo pólo de desenvolvimento empresarial e de serviços da cidade -, para empresários, construtores, incorporadores e investidores do município e região. O encontro aconteceu no Espaço Cultural Grande Otelo, localizado na Rua Dimitri Sensaud de Lavoud, 100, Campesina.

O secretário adjunto de Habitação e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Osasco, Álvaro Mello, apresentou o objetivo das operações em companhia da diretora de Desenvolvimento Urbano, Simone Beralda Tavares. “Visamos uma série de ações com o objetivo de transformar representativamente a infraestrutura global e urbanística da cidade. Outra questão é sairmos da informalidade e da irregularidade para podermos contribuir para o avanço e o futuro de uma grande metrópole que é a cidade de Osasco”, ressaltou. A reunião durou cerca de três horas e teve um bloco de perguntas dos participantes para tirarem dúvidas.

Álvaro iniciou a apresentação ressaltando o fato de Osasco ser o 10º maior PIB do Brasil, possuir uma área de 65Km² e uma densidade demográfica de 10.784 habitantes por Km². Ele ainda destacou as principais vias de acesso intermunicipais e interestaduais que cortam Osasco, como o Rodoanel Mário Covas e as rodovias Anhanguera, Castelo Branco e Raposo Tavares como importantes rotas de escoamento de produtos e mercadorias, além de esclarecer os principais entraves de captação de recursos e áreas clandestinas ocupadas que dificultam a implementação das Operações Urbanas Consorciadas, que são, por exemplo, o conjunto Nova Grécia, pertencente ao Grupo Continental, e um terreno no bairro do Bonfim, posse das empresas WTorres e Enterland, mas que já estão em tratativas positivas da atual administração para o aproveitamento dos espaços.

De acordo com ele, as Operações Urbanas Consorciadas Tietê I e II propõem uma série de alterações urbanísticas ao longo do rio Tietê, no trecho entre o Complexo Viário Maria Campos, Avenida Fuad Auada, e o Complexo Viário Presidente Tancredo de Almeida Neves. Os projetos também definem um programa de intervenções públicas, concedem incentivos urbanísticos e fiscais e definem regras diferenciadas para construção, requalificação e valorização do perímetro abrangido pelas operações em parceria com a iniciativa privada.

O principal objetivo dos projetos é a transformação da área ao longo do rio Tietê (Centro, Bonfim, sul do Rochdale e Setor Militar) em uma centralidade regional da Região Metropolitana de São Paulo, principalmente da sub-região Oeste. O objetivo da administração pública é permitir a ocupação e aproveitamento adequado dos edifícios, terrenos e galpões vazios e subutilizados na região, e a readequação da infraestrutura urbana existente. Os projetos Operações Consorciadas Urbanas Tietê I e II querem atrair principalmente investimentos privados para a área de intervenção no intuito de acelerar ainda mais as iniciativas e desonerar os cofres públicos municipais.

Uma das primeiras intervenções definidas nos planos é o Complexo Metropolitano, que será implantado na área da antiga Indústria Hervy, ao lado da Estação Osasco da CPTM – que já sofre alterações readequações conforme preconizado pela Operação Consorciada Tietê I em diálogo entre a Prefeitura e o governo do Estado.

O Complexo Metropolitano é o eixo central de todo o projeto e abrange a implantação do novo Paço Municipal, uma praça, um parque, um edifício ponte sobre a ferrovia, com conexão para a Estação Osasco, e a realocação do Terminal Rodoviário. Outra intervenção definida pelo projeto é a valorização da frente fluvial do Rio Tietê por meio da implantação de um grande parque linear.

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