Restrição à circulação de caminhões traz melhorias no trânsito de Osasco

O secretário de Transportes e Mobilidade Urbana de Osasco, Waldyr Ribeiro Filho, realizou na quinta-feira, 12 de abril, um balanço das medidas que estão garantindo maior fluidez ao trânsito e também à qualidade de vida da população, referindo-se principalmente à restrição à circulação de caminhões em vigor no dia 9 de abril.

Segundo Waldyr, a melhora no trânsito é sensível e perceptível. “Notamos uma melhoria na trafegabilidade dos veículos na região por conta do aumento da velocidade média, por exemplo, da avenida Getúlio Vargas, principalmente às 19h. Neste momento, estamos monitorando, avaliando e constatando a melhora, mas não descartamos estender no futuro os horários de restrição”, disse.

Ele ainda ressaltou a importância da maior divulgação da restrição. “Nossa medida coincide com a administração da cidade de São Paulo. As vias de acesso, principalmente dos caminhões de logística, são a Rodovia Anhanguera, Bandeirantes e Castelo Branco, por exemplo. O aviso priorizado é da cidade de São Paulo. Por isso, pedimos também a ajuda das concessionárias para informar os usuários sobre a restrição também em Osasco”, reforçou.

De acordo com o secretário, a iniciativa da ação é educativa. “Hoje estamos orientando e multando, uma vez que já fizemos a divulgação da restrição dos caminhões há semanas. A multa que aplicamos é no valor de R$ 85,13. Não estipulamos uma multa diferenciada, apesar da legislação referente ao Código Nacional de Trânsito nos permitir, porque nosso interesse maior não é arrecadatório, mas permitir maior fluidez no trânsito. Nosso intuito é mais orientar e educar do que multar”, revelou.

Waldyr salienta, no entanto, que a fiscalização se faz necessária. “Os corredores das avenidas Getúlio Vargas, Maria Campos, Sport Club Corinthians, Hirant Sanazar, Bussocaba, Domingos Odália e Autonomistas fiscalizaremos com mais afinco porque são áreas mais sensíveis da cidade, mas faremos também toda a fiscalização possível”, esclareceu. Ele ainda complementou. “Queremos deixar claro que, na região central, na Zona de Máxima Restrição de Circulação (ZMRC), os caminhões estão proibidos de transitar de segunda-feira a sexta-feira, das 5 às 21 horas, e aos sábados das 10 às 14 horas, exceto feriados. Já nas Vias Estruturais Restritas (VER) os caminhões estão proibidos de transitar de segunda a sexta-feira, das 7 as 9horas e das 17 às 19 horas”.

O secretário também destacou o caráter amplo de discussão do decreto e abrangência da restrição. “Estão liberados de todas as vias e da veículos de Carga de Pequeno Porte (VCPP), que têm dimensões máximas de até 7,20 metros de comprimento por 2,30 metros de largura, conhecidos como 3/4. Também estão liberados caminhões prestadores de serviços e atividades essenciais: socorro mecânico/guincho, cobertura jornalística, obras e serviços de emergência, Correios e serviço emergencial de sinalização de trânsito. Nas ZMRC, respeitando os horários das VER: veículos de feiras livres e caminhões de mudanças. É bom lembrar que dentro das zonas de restrições existem vias permitidas para circulação neste horário porque existem áreas heterogêneas, que não apresentam apenas um serviço, mas há também indústrias. Algumas grandes indústrias precisam ter trafegabilidade e seus produtos transportados, por isso, criamos bolsões nestas áreas para permitirmos a circulação desses veículos respeitando os horários da restrição. Isso permite que essas empresas façam a carga e descarga e não comprometam o abastecimento do município”, avaliou.

Para Waldyr a restrição tem suas áreas específicas e devidamente delimitadas. “A restrição não é na cidade como um todo, mas na zona central e algumas vias estruturais, ou seja, de maior trânsito principalmente no horário de pico. Por exemplo, na Zona Norte, a avenida João Ventura, Getúlio Vargas, Presidente Médici, Costa e Silva e Ônix. Na Zona Sul, a João de Andrade, Walter Boveri, Novo Osasco, Internacional, etc. O caminhão não é o vilão do trânsito, mas o número de veículos sim e a estrutura pequena. O problema é que o caminhão tem uma velocidade reduzida. Ao restringirmos o acesso dos caminhões, permitimos maior velocidade dos carros, o que garante a fluidez no trânsito. Nosso objetivo não é acabar com os congestionamentos, mas possibilitar um ganho significativo de tempo nas ações diárias da população”, ponderou.

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