Osasco gera 847 postos de trabalho em agosto

Número de vagas com carteira assinada cresceu 16,8% sobre igual período do ano passado, segundo levantamento do Observatório do Trabalho de Osasco e Região

A cidade de Osasco registrou a geração de 847 postos de trabalho com carteira assinada em agosto, número que supera em 16,8% o total de vagas abertas em igual período do ano passado. É o que aponta relatório do Observatório do Trabalho de Osasco e Região, parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão da Prefeitura de Osasco e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos), elaborado com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Na análise por setores da economia, a pesquisa mostra que o Comércio registrou o melhor resultado do período (345 postos), beneficiado pelo resultado do subsetor de Comércio varejista, que respondeu por 92,2% do saldo total do setor.

O setor da Administração Pública aparece em segundo lugar, com 339 postos, seguido pelos Serviços, com saldo de 291 postos. Já o setor da Indústria de transformação apresentou saldo negativo de 139 postos, o pior resultado no mês, seguido do setor da Construção Civil (-24 postos) e da Agricultura (-1 posto).

Por nível educacional, os trabalhadores com Ensino Médio completo apresentaram o melhor resultado no mês (328 postos). Os trabalhadores analfabetos (-10 postos) e com o 5º ano completo do fundamental (-18 postos) foram os únicos a apresentar saldo negativo no período.

Segundo faixa etária, os melhores resultados no mercado formal de trabalho de Osasco, em agosto de 2009, foram observados entre os trabalhadores mais jovens, de 18 a 24 anos, com saldo positivo de 368 postos, uma participação de 43,4%. As faixas etárias de 65 anos ou mais apresentaram saldo negativo de vagas (-5 postos).

Por tamanho de estabelecimento, no mês de agosto de 2009, observou-se que o saldo positivo se concentrou nos grandes estabelecimentos (1000 ou mais trabalhadores), com saldo de 333 postos, e nos estabelecimentos até 4 trabalhadores (329 postos), enquanto os estabelecimentos de 20 a 49 empregados e de 250 a 499 trabalhadores apresentaram os piores resultados do período, -113 e -70 postos, respectivamente.

Em relação à faixa de rendimento, em agosto de 2009 foram registrados saldos positivo nas faixas de salário até 4 salários mínimos. Quanto ao salário médio, o valor entre os admitidos ficou 11% abaixo da remuneração média dos desligados. A comparação com agosto de 2008 mostra que a diferença entre rendimento médio de admitidos e desligados aumentou 10 pontos percentuais, de 79% para 89%.

A pesquisa revela ainda que o tempo de permanência no emprego dos desligados, em agosto de 2009, foi relativamente pequeno. Os trabalhadores com tempo de permanência até 23,9 meses no último emprego somaram, no mês em questão, 73,7% do total de desligados.

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