Osasco mostra seu programa de Georreferenciamento no Fórum de Tecnologia Social

418 Romulo Fasanaro Filho (1)O Georreferenciamento como instrumento de planejamento e gestão de polícias públicas foi debatido pelo diretor do Departamento de Cadastro e Geoprocessamento da Prefeitura, Andre Oliveira, e pelos arquitetos Cristiane Domingues e Nabil Bonduki

O planejamento de uma cidade está diretamente relacionado ao conhecimento profundo, por parte da administração municipal, de informações que vão desde a delimitação das áreas de interesse social e os loteamentos até a localização de escolas, unidades de saúde e por onde passam as linhas de ônibus, entre outras informações. E as tecnologias utilizadas para arquivar, processar, armazenar e analisar esses dados formam o chamado Georreferenciamento.

Osasco mostrou um pouco de sua experiência nessa área a outras cidades do Estado no debate “A Cidade e o Espaço: Georreferenciamento como Instrumento de Planejamento e Gestão de Políticas Públicas”, realizado no auditório da Escola de Artes e que integrou a programação do Fórum de Tecnologia Social promovido pela Prefeitura.

O tema foi abordado pelo analista de geoprocessamento e diretor do Departamento de Cadastro e Geoprocessamento da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Osasco, Andre Oliveira; pela arquiteta urbanista, mestre e doutoranda da FEC (Faculdade de Engenharia Civil) da Unicamp, Cristiane Domingues; e pelo arquiteto, urbanista e professor da USP Nabil Bonduki.

Andre Oliveira explicou que, em Osasco, esse processo teve início em 2005, com a cobertura aerofotogramétrica da cidade e que, a partir daí, teve mapas fotográficos cruzados com informações de áreas de zoneamento, equipamentos públicos, ruas e itinerários de ônibus, entre outros. “Foram investidos R$1,7 milhão nesse sistema e nossa meta, agora, é criar um portal, na Internet, para que essas informações possam ser acessadas pela população”, disse.

Já Cristiane Domingues, que trabalhou na implantação desse sistema na prefeitura de Santo André, falou sobre os principais desafios das administrações municipais para implantá-lo, como a necessidade de atualização de dados em tempo real e de adoção de uma linguagem única de informações para planilhas e arquivos. “Outra medida fundamental é fazer a adoção por módulos e com um objetivo muito claro, que é usar o georreferenciamento para qualificar as decisões administrativas”, explicou.

Nabil Bonduki também defendeu o uso do sistema como principal ferramenta para planejar o desenvolvimento das cidades. “O principal benefício trazido pelo georreferenciamento foi a possibilidade de articular políticas públicas e sociais, já que antes as informações físicas eram trabalhadas de forma separada das sociais. Além disso, é um instrumento muito importante para o controle do uso do solo e, consequentemente, para evitar a ocupação desordenada”, afirmou. O evento foi encerrado com perguntas da platéia aos debatedores.

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