Projeto de Osasco emociona plateia e presidente Dilma no lançamento do Plano de Superação da Extrema Pobreza

Em evento realizado em Brasília, e que contou com a participação do prefeito Emidio de Souza e do deputado federal João Paulo Cunha, presidente da Cooperativa de Costura de Osasco contou a experiência de um grupo de beneficiárias do Bolsa Família que se uniu e, com apoio da prefeitura, montou empreendimento que garantiu independência financeira

Uma experiência desenvolvida em Osasco e que abriu as portas de uma nova vida para beneficiários do programa Bolsa Família emocionou os participantes do lançamento do Plano de Superação da Extrema Pobreza – Brasil sem Miséria, evento promovido na manhã desta quinta-feira, dia 2 de junho, pela presidente Dilma Rousseff.

Com o envolvimento direto de oito ministérios, o projeto tem por foco retirar cerca de 16,2 milhões de brasileiros da extrema pobreza, tendo como alvo cidadãos com renda mensal de até R$70.

Era nessas condições que vivia Marise Alves Prazeres, moradora de Osasco de 40 anos, até começar a receber auxílio do programa Bolsa Família e, a partir daí, conhecer o leque de oportunidades que se abre aos beneficiários do projeto por meio das ações desenvolvidas pela Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão da Prefeitura de Osasco.

O relato de sua trajetória foi ouvido atentamente pela presidente Dilma e ainda pelo prefeito de Osasco, Emidio de Souza, e pelo deputado federal e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, João Paulo Cunha, presentes na plateia que lotou o Salão Nobre do Palácio do Planalto para o evento.

Junto com outras benefíciárias, Marise foi selecionada para integrar o projeto Oficina Escola, que oferece capacitação em costura por meio da confecção de uniformes que são distribuídos gratuitamente a alunos da rede municipal de ensino de Osasco, visando fazer com que os beneficiários do programa tenham condições de caminhar com as próprias pernas.

Terminado o processo de formação, ela e outras mulheres, já formadas em costura, decidiram formar uma cooperativa. A partir daí, foram acolhidas em outro projeto da prefeitura, a Incubadora Pública de Economia Popular e Solidária, onde tiveram toda a assessoria necessária para formar um empreendimento próprio. Após mais esse processo de formação, elas se tornaram sócias da Cooperativa de Costureiras de Osasco, um empreendimento que já é independente e garantiu a Marise renda suficiente para que não precise mais do benefício do Bolsa Família.

“Foi a partir do Bolsa Família que conheci projeto de trabalho e inclusão social de Osasco”, contou, informando ainda que hoje a cooperativa confecciona uniforme escolar, sacolas e camisetas. Neste trecho do discurso, Marise aproveitou para pedir que os convidados que tenham interesse na contratação dos serviços da cooperativa que mantivessem contatos com ela. As 14 cooperadas que atuam na empresa recebem tratamento igual e encontram-se, como definiu Marise, na fase de agregar valor.

“Nós só precisávamos de uma oportunidade. Você sempre tem que aproveitar quando surge a oportunidade, pois não é sempre que isso acontece. Hoje, de apenas uma dona de casa, estou aqui representando Osasco. Não é para qualquer um estar aqui”, afirmou, recebendo aplausos do público.

Marise contou também que em outubro do ano passado recebeu a visita da então candidata Dilma Rousseff. Na cooperativa, segundo revelou, as duas mantiveram uma conversa sobre a experiência de vida. “Hoje podemos falar de presidenta para presidenta¨, contou, provocando risos. Marise encerrou o discurso informando que o projeto representou a mudança de sua vida. E resumiu que, nessa trajetória, uma coisa foi importante: acreditar.

Para o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, esse episódio é mais um reconhecimento de que as políticas públicas na área de inclusão e de geração de emprego e renda, não só de beneficiários do Bolsa Família mas da população de baixa renda em geral, desenvolvidas na cidade podem ser modelos para o País. “O diferencial de Osasco é oferecer condições para que essas pessoas obtenham sua emancipação e passem a fazer parte do setor produtivo. É bom para elas e também para a cidade, que cresce junto com esses empreendimentos”, afirmou.

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