Secretário cobra investimentos estaduais na Saúde de Osasco

Segundo Gelso de Lima, pedidos de ressonância magnética e hemodiálise estão acordados há dois anos com a Secretaria Estadual de Saúde

Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, 7, para anunciar reorganização no sistema de saúde de Osasco, o secretário Gelso de Lima manifestou-se a respeito de uma matéria publicada na imprensa local, creditando ao deputado estadual Celso Giglio (PSDB) a conquista, para a região, de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de serviços de Ressonância Nuclear Magnética e de Hemodiálise, a serem instalados em Osasco, que é hoje um “pólo de serviços de saúde na região”. Segundo o secretário estes serviços estão sendo pleiteados ao Estado, por meio da Secretaria de Saúde nos fóruns adequados, e que há mais de dois anos a instalação destes benefícios já está acordada com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SESSP).

“É louvável que o deputado Celso Giglio esteja buscando estas melhorias neste momento, e este é mesmo o papel de quem atua no legislativo estadual. Mas a ressonância magnética e a hemodiálise são pedidos que encaminhamos e vimos reiterando sua solicitação à Secretaria, há pelo menos dois anos. É uma reivindicação antiga nossa, que está sendo requentada”, afirmou.

Caso semelhante, segundo Gelso, envolve o AME. “Desde o anúncio da implantação de 40 AMES no Estado de São Paulo, Osasco vem reivindicando nos fóruns adequados a instalação de uma unidade em Osasco. É bom que consigamos o AME, pois ele vai complementar o atendimento de especialidades que prestamos nas Policlínicas”, disse o secretário, expondo ainda outras carências que a região na área da Saúde tem por estar “desassistida” pelo governo do Estado. “Tirando a região do Vale do Ribeira, a nossa (região) é a segunda mais carente em investimentos estaduais em saúde. Está na hora do governo do Estado começar a olhar mais para esta região, ver o que as prefeituras estão fazendo e também fazer a sua parte”, complementou.

Outras carências

O baixo investimento por parte do governo do Estado acarreta deficiência em Osasco e região, de uma série de procedimentos ambulatoriais e hospitalares de alta complexidade, todos de responsabilidade exclusivamente da esfera estadual, como hemodiálise, hemodinâmica, radioterapia, quimioterapia, cirurgias oncológicas, entre outros.

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