Secretário fala sobre os avanços da Saúde de Osasco em audiência pública

478 - Leandro Palmeira (6)Contratação de 500 médicos, reformas nas unidades e criação de equipes de acolhimento são destaque entre as medidas que vem sendo adotadas, desde janeiro, para enfrentar os problemas no rede municipal

A Prefeitura de Osasco vem adotando, desde janeiro, uma série de medidas para enfrentar os problemas da rede municipal de Saúde. E já colhe resultados bastante positivos. Esse foi o balanço apresentado pelo secretário José Amando Mota durante audiência para prestação de contas e serviços do 1º quadrimestre de 2013, promovida pela Comissão de Assistência e Saúde da Câmara Municipal de Osasco na segunda-feira, dia 27 de maio.

Conduzida pela vereadora Karen Gaspar, que preside a comissão, a audiência atende a determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal e foi divida em duas partes. Na primeira delas, o diretor do Fundo Municipal de Saúde, professor Eduardo Moreira, fez a apresentação dos investimentos no setor.

Nos quatro primeiros meses desse ano, foram investidos R$110,73 milhões, o que corresponde a 23,9% da receita municipal, índice que supera os 15% de investimentos do orçamento obrigatórios por lei na Saúde. “Até o final do ano, devemos chegar a 29%”, afirmou.

Desse total, R$85,10 milhões correspondem a receitas do próprio município. Outros R$25,63 milhões correspondem a repasses do governo federal, enquanto o governo do Estado ainda não fez repasses, este ano, para Osasco. “No caso do Estado, os repasses não são regulares, mas já deveríamos ter recebido alguma coisa”, completou o professor.

Na segunda parte, o secretário José Amando apresentou demonstrativos da produção da rede municipal, detalhando os números de procedimentos e atendimentos realizados em cada unidade e programa ligado à pasta. Ele também respondeu a perguntas dos vereadores, do público presente e de internautas, salientando uma série de medidas para melhorar o atendimento à população e a qualidade dos serviços prestados.

Dentre elas, estão reformas emergenciais e trocas de equipamento e mobiliários de unidades de Saúde. “No Hospital Municipal Antônio Giglio, por exemplo, fizemos a reforma completa do teto. Com isso, agora podemos fazer a pintura e, logo depois, colocar 194 camas e 194 colchões novos. Também estamos reformando todo o PS Infantil, em uma área que soma 300 m²”, enumerou.

Outras unidades que passaram por reforma e ganharam novo mobiliário foram os Pronto Socorros do Pestana, do Santo Antônio e do Helena Maria. Além disso, segundo Amando Mota, está em andamento, entre projetos em licitação e outros já em obras, a construção de 7 novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que vão abrigar unidades hoje funcionando em prédios alugados. “Acabamos de receber, do Ministério da Saúde, resposta positiva para um aumento nos recursos destinados a essas obras em R$400 mil, o que também diminui a contrapartida da prefeitura. Vamos priorizar aquelas que já estão em obras”, anunciou, destacando que a nova UBS do Helena Maria, que já tem 50% do projeto realizado, conta com recursos municipais já empenhados para a continuidade das obras.

No casos da UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), a da Vila Menk está recebendo 20 médicos e 14 dentistas. Já a do Jardim Conceição segue e andamento e, no caso do Centro, a prioridade é encontrar um novo local para sua instalação. “Achamos que construí-la na área do estacionamento do Hospital Municipal não é o mais adequado. Estamos negociando com o governo do Estado a cessão de um terreno na rua Antônio B. Coutinho, bem próximo ao local, e ser tivermos um acordo vamos solicitar a troca do local ao Ministério da Saúde”, destacou.

Para suprir a demanda da rede, a Prefeitura de Osasco já contratou, desde janeiro, cerca de 500 médicos, dos quais mais de 300 foram admitidos nas últimas semanas. “Para recomposição dos quadros e também para ampliar o número de profissionais, criamos o que eu apelidei de Poupatemo dos Médicos, pois diminuímos de quase um mês para um dia o tempo de contratação”, destacou.

Também para reforçar o atendimento na rede municipal, estão sendo chamados 259 agentes de saúde. Já visando aprimorar o atendimento, o Hospital Municipal Antônio Giglio, a Maternidade Amador Aguiar, o Pronto Socorro do Santo Antônio e o do Helena Maria ganharam equipes de acolhimento. “Esse é um ponto muito importante na nossa meta de humanizar o atendimento. São servidores que encurtam o caminho do atendimento, evitando desinformação e desorientação”.

Outra boa notícia é que não há mais, na rede municipal, fila de espera por exames de imagem, como ultrassom, raio-X do tomografia. Já os laboratoriais têm prazo máximo de 4 horas para os resultados em casos de urgência e emergência, previsto no contrato com os laboratórios.

As ambulâncias do Samu também estão passando por recuperação. “Além disso, vamos nos tornar uma Central de Regulação, agregando Barueri e Santana de Parnaíba, o que vai ampliar os locais para internação dos pacientes”, explicou o secretário.

Também participaram da audiência pública o presidente da Câmara Municipal, Antônio Toniolo, e os vereadores Rogério Silva, Aloísio Pinheiro, Rogério Lins, De Paula, Andrea Capriotti, Josias da Juco, Batista Comunidade e Alex da Academia.

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