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A “Lei Maria da Penha” foi tema da palestra promovida pela Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Serviços Municipais, na noite do dia 17 de março, no Espaço Cultural Grande Otelo.
A palestra contou com a presença da militante da Marcha Mundial da Mulher e psicóloga, Juliana Teribile; o secretário de Serviços Municipais, João Góis; a coordenadora de Gênero e Raça, Joana D’arc e a coordenadora do Orçamento Participativo, Alenice Abrantes.
A Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006, prevê pena para casos de violência contra a mulher. Desde sua entrada em vigor, o agressor passou a poder ser preso em flagrante ou preventivamente, e o tempo máximo de permanência na prisão aumentou de um para três anos. Baseado na lei, o secretário João Góis deu início à palestra. “Essa luta não deveria existir. O ser humano é igual, independente do sexo” diz.
“A agressão só é vista quando física, mas tem também a violência sexual e psicológica. De acordo com dados da Fundação Perseu Abramo, uma a cada quarenta e cinco mulheres são violentadas dentro da própria casa”. E essas mulheres vivem esse tipo de violência muito isoladamente, sem apoio da família, dos amigos e muitas vezes, por vergonha e medo, omite os fatos”, relata Juliana Teribile.
Juliana finaliza seu discurso com uma frase do pensador José Martí, “Nada causa mais horror à ordem do que mulheres que lutam e sonham”.
“Não tenham vergonha, queremos que as mulheres tenham mais qualidade de vida”, reivindica a coordenadora de Gênero e Raça, Joana D’arc.
A palestra é finalizada com a canção de Paulinho Resende e Evandro Lima, “Maria da Penha” na voz de Flávia Mey. A canção conta com versos como, “na cara que mamãe beijou/ ‘Zé Ruela’ nenhum bota a mão/ Se tentar me bater/ Vai se arrepender”.
