Osasco intensifica ações de combate à tuberculose no Dia Mundial Contra a doença

Incluída entre as prioridades da Organização Mundial de Saúde, entre as metas está reduzir à metade a incidência e a mortalidade por tuberculose (TB) até 2015 e, como meta de longo prazo, eliminar a TB como problema de saúde pública até o ano 2050.

A Secretaria de Saúde de Osasco, por meio do Departamento de Saúde Pública, intensifica suas ações no Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose, 24 de março. O objetivo da campanha é ampliar esforços para conseguir sustentação da luta contra a tuberculose, buscando ações, construindo parcerias entre governos, organizações da sociedade civil e toda a população e mobilizando voluntários para conseguir até 2050 um mundo livre da doença.

Lançado em 1982 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Dia Mundial da Tuberculose foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da doença feito por Dr. Robert Koch. Segundo o Ministério da Saúde, este foi um grande passo na luta pelo controle e eliminação da doença que, na época, vitimou grande parcela da população mundial e hoje persiste com cerca de 8 milhões de doentes e 3 milhões de mortes anuais.

O Brasil está entre as 20 nações com maior incidência da doença, com cerca de 80 mil casos novos por ano. No Estado de São Paulo, são notificados aproximadamente 17 mil casos novos e 1.100 óbitos anuais. E Osasco está entre os 72 municípios prioritários do Estado de São Paulo no controle da Tuberculose (ver mais na quadro abaixo).

Apesar da mortalidade ter diminuído, o número de óbitos é inaceitável, pois a doença é passível de prevenção e cura, com tratamento e fornecimento de medicação gratuito, além dos benefícios. A taxa de cura vem aumentando, e hoje está em 78% de casos novos. No entanto, para realmente romper a cadeia de transmissão, é necessário que sejam curados pelo menos 85% dos doentes.

A tuberculose se dissemina por partículas no ar, que são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa tossem, espirram ou falam.

Os sintomas mais comuns da doença são tosse (por mais de 15 dias), febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são características em casos mais graves.

O diagnóstico pode ser confirmado com um exame simples e acessível, contudo sua demora faz com que o doente transmita a doença para muitas pessoas.

Uma vez feito o diagnóstico, o paciente deve tomar a medicação diariamente por um período de no mínimo 6 meses, num tratamento supervisionado, estratégia proposta pela Organização Mundial da Saúde. Este tratamento tem mostrado resultados satisfatórios em todo o mundo, e consiste no paciente tomar a medicação na presença do profissional de saúde, com incentivo e a participação deste no compromisso de chegar à cura.

Apesar disso, muitas vezes a duração do tratamento torna-se um problema, pois ao se sentir bem, muitos pacientes o abandonam e isso pode levar ao aparecimento de resistência aos medicamentos, fazendo com que os sintomas voltem e, novamente, ocorra à transmissão pelo doente.

Sintomas mais comuns

Tosse (por mais de 15 dias)
Febre (mais comumente ao entardecer)
Suores noturnos
Falta de apetite
Emagrecimento
Cansaço fácil
Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são características em casos mais graves.

Milene Soares de Carvalho

Assessoria de Comunicação da

Secretaria de Saúde

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